terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Relatório do SNI diz que primeiro-secretário da ALMS “apoiava” corrupção desde 1988

Nicanor Coelho, de Dourados
 
A participação do deputado estadual Ary Rigo (PSDB) em esquemas de corrupção não está restrita apenas à revelada pelo vídeo onde fala de “repasse” de dinheiro da Assembleia Legislativa para o governador André Puccinelli, Tribunal de Justiça e Ministério Público.

Documentos do antigo SNI (Serviço Nacional de Informações) catalogados no Arquivo Nacional em Brasília comprovam que Ary Rigo no ano de 1988 “apoiou” esquema de corrupção para a construção de uma creche no município de Sidrolândia.

Rigo que agora é o pivô de uma das maiores crises políticas vividas pelo estado de Mato Grosso do Sul desde a sua criação em 1977, em 1988 usou de sua “influência” como deputado estadual para impedir a publicação de reportagem no antigo jornal Diário da Serra sobre o episódio de corrupção na construção da creche.


A HISTÓRIA

Conforme os documentos em 1998, a Prefeitura de Sidrolândia foi agraciada com recurso, a fundo perdido, concedido pela Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República, para a construção de uma creche no bairro São Bento.

Ao mesmo tempo, o então deputado federal Saulo Queiróz (PFL-MS) solicitou novos recursos, também a fundo perdido, estes do Fundec, administrado pelo Banco do Brasil, para aplicação na construção da mesma creche.

Uma denúncia foi feita na época por Brígido Ibanhes, funcionário do Banco do Brasil que, depois disso, conforme o documento do Arquivo Nacional passou a ser perseguido pelo gerente da agencia local do banco Augusto Bernardo Guedes da Fonseca Neto, posteriormente nomeado prefeito da cidade de Mundo Novo.

O documento no SNI diz que “no dia 16 de julho de 86 a Secretaria Especial de Ação Comunitária (SEAC), ligada diretamente à Presidência da República, enviou oficio SEAC-CF 292/86 à Agência do Banco do Brasil de Sidrolândia, determinando a abertura de uma conta especial para o repasse de recursos previstos no Convênio 847/86 e em nome da Prefeitura daquele município.
Isto sem especificar as quantias do financiamento a fundo perdido e que eram destinadas à construção de uma creche na Vila São Bento. 

Assim, diante de tais recursos, João Lemes de Souza, prefeito municipal pelo PFL iniciou a construção da mencionada obra que, atualmente está concluída, tendo os trabalhos terminado há cerca de cinco meses”.

Logo depois destes fatos devido à atuação do deputado Saulo Queiróz, “com a interveniência de Augusto Bernardo Guedes da Fonseca Neto, foi solicitada à Associação de Desenvolvimento Comunitário da Vila São Bento a apresentação de um Plano de Desenvolvimento Comunitário Integrado - PDCI”.

Neste “PDCI” foi especificada a construção de uma creche com 299,93 metros quadrados para atender trinta crianças, fornecimento de água tratada além de outras benfeitorias. Conforme os documentos ficou “estabelecido que o Fundo de Desenvolvimento Comunitário (FUNDEC), participaria com CZ$ (Cruzados) 2.768.376,00; o Governo do Estado com CZ$ 811.388,00; a Prefeitura de Sidrolândia contribuiria com a importância de CZ$ 203.000,00. Somente o PDCI foi assinado, não ocorrendo o mesmo com o contrato, o que possibilitaria a liberação dos recursos”.

Os documentos que estão em posse de Brígido Ibanhes dizem que “após isto ocorrido, a agência do Banco do Brasil propôs um novo projeto àquela associação agora com outras características que incluía a aquisição de equipamentos para maternidade e construção de creche no valor de CZ$ 3.545.946,00”. Este novo contrato não foi assinado já que a Associação comunitária contava com um novo presidente José Hauser que justificou sua atitude alegando “não pretender que a Associação se tornasse um meio de manobras escusas”.

Brígido Ibanhes, que era um dos líderes comunitários da Vila São Bento, por se opor à possível utilização indevida de verba do Fundec acentuou que chegou a receber proposta de suborno por parte do gerente da agência do Banco do Brasil Augusto Bernardo Guedes da Fonseca Neto. Segundo Brígido, o então prefeito chegou a propor que ele fosse candidato a vereador “já que o Fundec garantiria o lançamento de sua candidatura”.

Conforme os documentos do Arquivo Nacional, a creche da Vila São Bento foi construída com recursos da SEAC. Já os recursos vindos do Fundec, para a mesma finalidade só seria liberados se os membros da diretoria da associação de moradores concordassem em assinar o contrato. O documento salienta que “o Fundec foi instituído para beneficiar, exclusivamente, comunidades rurais carentes, com até 10 mil habitantes. O que não é o caso da Silva São Bento em Sidrolândia, já que a mesma está inserida dentro do perímetro urbano”.
Brigido Ibanhes conta no documento que está no Arquivo Nacional que no dia 28 de junho de 1988, já sofrendo ameaças veladas de sentido psicológico “sendo observado atentamente por desconhecidos perto de sua residência e ser perseguido por carro com chapa oficial da Prefeitura” resolveu denunciar os fatos à imprensa de Campo Grande. Brígido procurou o extinto jornal Diário da Serra onde houve pré-disposição para publicar a denuncia de corrupção na construção da creche.

Segundo dados que constam no documento, o então deputado federal Gandi Jamil “acompanhado de seguranças, esteve na redação do jornal onde interferiu para a não publicação dos fatos”.  Na página cinco do documento consta que “o deputado estadual Ary Rigo, do PFL-MS, na ocasião em que o deputado Gandi Jamil interferiu junto ao Diário da Serra para que as denúncias não fossem publicadas, telefonou ao jornal com mesmo objetivo”.

Na época, por conta da polêmica, o superintendente do Banco do Brasil, Syrlei Mendes Nogueira determinou a suspensão do processo entre o Fundec e a Associação de Desenvolvimento Comunitário da Vila São Bento e “um estudo mais detalhado” sobre o caso. Os fatos envolvendo a construção da creche foram publicados em 1988 apenas no jornal Centro Sul.

O documento do SNI conclui que, pelos fatos evidenciados, “fica caracterizada a tentativa de desviar recursos provenientes do Fundec” e encerra afirmando que “não estão claras as razões, que levaram os deputados Federal Gandi Jamil George e Estadual Ary Rigo, ambos do PFL, a interferirem pela não veiculação do episódio por parte do Diário da Serra”.


O SNI

O SNI (Serviço Nacional de Informações) foi criado pela lei 4341 em 13 de junho de 1964 pouco mais de dois meses depois do Golpe Militar com o objetivo de supervisionar e coordenar as atividades de informações e contrainformações no Brasil e no exterior.

Foram incorporados ao SNI na data de sua criação o SFICI (Serviço Federal de Informações e Contrainformações) criado em 1958 e a JCI (Junta Coordenadora de Informações) de 1959. O SNI foi extinto em 1990 e em seu lugar foi criada em 1999 no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Inteligência do MPE-MS investiga patrimônios de Osmar Jerônymo e Edson Girotto

Midiamax News
Celso Bejarano

 

 



O Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução), um dos setores da inteligência do Ministério Público de Mato Grosso do Sul examina uma pilha de papéis com a missão de apurar as supostas irregularidades nos patrimônios dos dois mais influentes secretários do governo de André Puccinelli, do PMDB.

A investigação, tocada a pedido da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social e das Fundações, de Campo Grande, implica o secretário da Casa Civil Osmar Domingues Jerônimo e o ex-secretário de Habitação, hoje deputado federal eleito Edson Girotto, do PR.

A dupla atua ao lado de Puccinelli desde 1997, quando o peemedebista assumiu a prefeitura de Campo Grande pela primeira vez.

Na apuração preliminar, registrada sob o número 057/2009, assim aparece como motivo a análise dos documentos que afetam o chefe da Casa Civil do governo de Puccinelli, Osmar Jerônimo: “apurar eventual ato de improbidade administrativa por parte do Secretário de Estado de Governo, por ocorrência, em tese, de enriquecimento ilícito por parte do mesmo”.

A denúncia caiu na promotoria em novembro do ano passado por meio de uma carta anônima. Nela, é dito que Jerônymo e o deputado federal eleito, Edson Giroto, “possuem patrimônio incompatível com seus vencimentos”.

Quanto a Giroto, a denúncia narra que ele teria comprado uma fazenda em Rio Negro, município distante 100 km de Campo Grande, pelo valor de R$ 2 milhões e “procedido à transferência da escritura pública por R$ 200 mil”.

Já quanto a Jerônymo, a denúncia afirma que o chefe da Casa Civil aumentou em 908% o seu patrimônio e, para a promotoria, a fortuna em questão pode ter crescido por meio de lavagem de dinheiro.

O promotor de Justiça Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha, que mexe na denúncia, está em tratamento médico em São Paulo e sua assessoria informou ontem que o telefone dele estava desligado. Ele retorna ao trabalho na sexta-feira.

Já a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual informou que a investigação “segue no Daex”, mas que não poderia tratar do assunto com a imprensa porque é responsabilidade do promotor em divulgar detalhes do processo.

Um questionamento desejado pela reportagem: a razão da demora na apuração, já que a denúncia corre desde novembro do ano passado.

O Daex é composto por engenheiros, arquitetos, economistas, contabilistas e peritos, entre outros especialistas. Muitos deles são funcionários de carreira do MPE, contudo há casos que o profissional é cedido por entidades de classe.

Suspeita

O Midiamax teve acesso ao parecer do Daex acerca do histórico patrimonial de Osmar Jerônimo, que diz: “Diante do exposto, com base nas informações fornecidas nos Autos, pode-se afirmar que foi encontrada incompatibilidade entre as aquisições patrimoniais e os rendimentos auferidos pelo investigado nos anos de 2001, 2005, 2006, 2007 e 2008. Se considerarmos a Renda Líquida conjunta do casal, [a mulher de Jerônimo, uma magistrada, também teve as contas investigadas] bem como a Evolução Patrimonial, a incompatibilidade se revela nos anos de 2001, 2003, 2006, 2007, 2008”.

Note que as supostas irregularidades apontadas pelo Daex ocorrem em anos que Osmar Jerônimo era ora secretário do prefeito Puccinelli ora secretário do governador Puccinelli.

Procurado pela reportagem por meio do telefone celular, entre 11h e 11h30 minutos desta manhã, o deputado eleito não atendeu as chamadas nem retornou o recado deixado na secretária eletrônica do aparelho até a publicação deste material.

Edson Giroto obteve 147 mil votos e conquistou o título de campeão de votos na disputa por vaga na Câmara Federal.

Já o telefone de Jerônimo estava desligado.

O governador André Puccinelli, assim que soube da denúncia, pediu que o caso fosse apurado. Contudo, ele manteve os secretários em seu governo.



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Comentários (7)

07/12/2010 18:55
regina brito
reginabrito@hotmail.com
para que divulgam isto e sai todos esses escandalos e ninquem faz nada PF,CNJ,STJ,isto esta so desmoralizanda vcs ainda mais cada vez mais.porque todo mundo ja sabe que nao vira em nada e a desmorilazaçao de todos e enorme ridiculo.vao devolver o dinheiro que roubaram?e por na cadeia se fosse em outro pais

07/12/2010 18:07
glauber
glauberklein@hotmail.com
Que bandalheira esse time do Puccinelli heim, será que serão mesmo investigados e punidos...que novidade, conta outra.

07/12/2010 16:27
claudio
claudio_ms1@hotmail.com
o MPE e muito competente no e espero que tirem esses ladrões do dinheiro público e lógico além de giroto e osmar tem o governador que deve estar junto com esses malefélicos que ja devia estarem presos no presidio federal sem direito a ver pessoas pelo menos uns 50 anos.

07/12/2010 16:06
Edgar
hp.moreno@uol.com.br
Essa investigação do MPE sobre denúncia de enriquecimento ilícito de Osmar Jerônimo e Edson Girotto não vai dar em nada.O chefe do MPE foi recentemente nomeado pelo André Puccinelli e esses dois indivídiuos são pupilos do governador.O chefe do MPE deve favor político ao governador por sua nomeação, e o gevernador não que que aconteça nada de mau aos seus pupilos.O que achama que vao dar? NADA!

07/12/2010 15:38
Marco Polo
m_polo@gmail.com
Tornou-se hábito, pelo menos uma vez na semana estoura mais um escândalo envolvendo figurinhas carimbadas neste Estado. Ah! como seria bom se tivéssemos vivendo num país sério, onde a lei, VERDADEIRAMENTE, valesse igualmente para todos os seres mortais......
07/12/2010 15:08
Felipe
felipaocgms@gmail.com
Quem vai investigar?? o MPE?? não irá encontrar nada, quer achar coisas erradas somente com o MPF E PF caso contrário é fazer novamente o povo de otários.

domingo, 28 de novembro de 2010

FALTOU COMIDA, em 2009, para mais de 11 milhões de brasileiros

Em 2009, quase 6% da população brasileira passou fome por não ter recursos suficientes para comprar comida.


Apesar de representar uma melhora em relação aos 8,2% de 2004, significa que 11,2 milhões de pessoas viviam em situação de insegurança alimentar grave no país, segundo o instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE). Cerca de um milhão delas eram crianças de zero a quatro anos.

O conceito de insegurança alimentar grave, usado na pesquisa, significa que a falta de recursos para comprar alimentos acaba afetando até as crianças, que sofrem uma ruptura nos padrões de alimentação ou até a redução da quantidade de alimentos consumidos. A situação também ocorre quando algum indivíduo da família, seja ele criança ou não, fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro para comprar comida.

Para obter os resultados, o IBGE aplicou um questionário com 14 perguntas aos domicílios entrevistados para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os moradores eram requisitados a responder às questões com base na experiência dos três meses anteriores à pesquisa.

Apesar de indicarem que o direito à alimentação adequada, previsto na Constituição, ainda não é integralmente respeitado no país, os dados revelam uma melhora em relação a 2004, data da realização da primeira edição da pesquisa.

65,8%

dos brasileiros foram considerados em segurança alimentar, ou seja, sem preocupações com o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente.

20,9%

apresentaram insegurança alimentar leve, o que significa que ou eles ficaram com medo de que a comida acabasse antes de terem dinheiro para comprar mais ou tiveram uma alimentação de pior qualidade como forma de garantir o abastecimento na quantidade necessária.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dilma deve criar só 1 ministério, diz presidente do PT: o da Micro e Pequena Empresa

G1/LH

O presidente do PT e um dos coordenadores da equipe de transição, José Eduardo Dutra, afirmou nesta quinta-feira (18) que a presidente eleita, Dilma Rousseff, deve criar apenas mais um ministério na sua administração. A pasta a ser criada será a da Micro e Pequena Empresa, mencionada por Dilma durante a campanha.

Nesta quinta (18), Dutra se encontrou com integrantes da bancada do PT do Senado

Questionado se, diante da pressão dos aliados por espaços, haveria a intenção de criar novos ministérios, Dutra descartou.

“Essa não é a intenção da presidente. Durante a campanha, ela já propôs criar um novo ministério que é o da Micro e Pequena Empresa e isso não é em função da acomodação de aliados, mas porque se constatou no programa que é fundamental esse ministério”.

Dutra destacou que o governo Dilma será “plural” e que os aliados serão contemplados na nova administração. “Da mesma forma que o governo Lula é plural e tem a participação de diversos partidos o mesmo deve acontecer e todos serão contemplados”.

O presidente do PT disse não ter informações sobre a nomeação de qualquer ministro. Questionado especificamente sobre a permanência de Guido Mantega na Fazenda, Dutra também disse não saber. “A Dilma é que vai definir os nomes e o tempo de fazer o anúncio”.

domingo, 14 de novembro de 2010

Temporão pede regulamentação da Emenda 29

[Foto: ministro da Saúde, José Gomes Temporão - presidente do Senado, José Sarney]
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu nesta terça-feira (13), em reunião com o presidente do Senado, José Sarney, que se aprove a regulamentação da Emenda Constitucional 29/2000, que entre outras coisas, determina percentuais mínimos que os três níveis de governo devem aplicar na saúde. O ministro disse que realmente falta dinheiro no setor, mas que há também problemas de gestão e de má administração dos recursos disponíveis.
Segundo Temporão, muitos estados não cumprem a determinação de destinar 12% de seus orçamentos para a saúde, alegando que não há nenhum dispositivo legal que os obrigue a isso. Por isso ele considera importante a regulamentação da Emenda 29/00, embora admita que, em ano eleitoral, isso se tornou praticamente impossível.
No Congresso Nacional, tramitam alguns projetos que tratam da regulamentação da Emenda 29/00. Um deles é o PLS 121/2007, do senador Tião Viana (PT-AC), já aprovado pelo Senado e agora tramitando no Câmara como PLP 306/08. Outro é o PLS 156/07, do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que aguarda parecer da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE).
Na reunião, o presidente José Sarney pediu ao ministro a construção de um hospital no Maranhão e a ampliação de um já existente no Amapá, para o qual há emenda ao orçamento com recursos já liberados. Participou da audiência o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho. Em entrevista, o ministro da Saúde disse que o gasto público relativo à saúde no Brasil é inferior até mesmo ao de países vizinhos, como Argentina e Chile.
Cezar Motta / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
103470

Entenda a Emenda 29, que prevê mais recursos para saúde

25 de outubro de 2007 | 22h 01


A Emenda Constitucional 29 prevê mais recursos para a área da saúde e está no bolo da negociação para a prorrogação da CPMF até 2011. A fim de regulamentar a emenda, há dois projetos de lei complementar no Congresso: um na Câmara e outro no Senado.

As propostas fixam que a União deverá investir na saúde 10% da arrecadação de impostos, o que, segundo cálculos dos parlamentares, significará R$ 20 bilhões a mais para a área em 2008. Os projetos definem ainda percentuais de 12% para os Estados e 15% para os municípios.

Os projetos aguardam votação, mas os plenários da Câmara e do Senado esperam sinal verde do governo para colocá-los na pauta. O governo quer escalonar o aumento de recursos para atingir porcentuais mínimos de repasse da União, dos Estados e dos municípios para a área de saúde.

O governo discute a regulamentação do projeto junto com o PAC da Saúde e a votação da CPMF no Senado. "Emenda 29 e CPMF são importantes. A emenda 29 estabelece as bases estruturais e estabelece valores; a CPMF é a base do financiamento; hoje, 40% do custeio da saúde vem da CPMF", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Leia a íntegra da Emenda Constitucional 29:

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29
Altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
    Art. 1º A alínea e do inciso VII do art. 34 passa a vigorar com a seguinte redação:
    "Art.34.................................................................................................."
    "VII-...................................................................................................."
    "e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde." (NR)
    Art. 2º O inciso III do art. 35 passa a vigorar com a seguinte redação:
    "Art.35.................................................................................................."
    "III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;" (NR)
    Art. 3º O § 1º do art. 156 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:
    "Art.156....................................................................................................."
    "§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:" (NR)
    "I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e" (AC)*1
    "II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel." (AC)
    "................................................."
    Art. 4º O parágrafo único do art. 160 passa a vigorar com a seguinte redação:
    "Art.160............................................"
    "Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos:" (NR)
    "I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;" (AC)
    "II - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III." (AC)
    Art. 5º O inciso IV do art. 167 passa a vigorar com a seguinte redação:
    "Art.167................................................................................................."
    "IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, e 212, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;" (NR)
    "................................................."
    Art. 6º O art. 198 passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2º e 3º, numerando-se o atual parágrafo único como § 1º:
    "Art.198................................................................................................."
    "§ 1º (parágrafo único original).................."
    "§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:" (AC)
    "I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no § 3º;" (AC)
    "II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;" (AC)
    "III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º." (AC)
    "§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:" (AC)
    "I - os percentuais de que trata o § 2º;" (AC)
    "II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;" (AC)
    "III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;" (AC)
    "IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União." (AC)
    Art. 7º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 77:
    "Art. 77. Até o exercício financeiro de 2004, os recursos mínimos aplicados nas ações e serviços públicos de saúde serão equivalentes:" (AC)
    "I - no caso da União:" (AC)
    "a) no ano 2000, o montante empenhado em ações e serviços públicos de saúde no exercício financeiro de 1999 acrescido de, no mínimo, cinco por cento;" (AC)
    "b) do ano 2001 ao ano 2004, o valor apurado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto - PIB;" (AC)
    "II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, doze por cento do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; e" (AC)
    "III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º." (AC)
    "§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que apliquem percentuais inferiores aos fixados nos incisos II e III deverão elevá-los gradualmente, até o exercício financeiro de 2004, reduzida a diferença à razão de, pelo menos, um quinto por ano, sendo que, a partir de 2000, a aplicação será de pelo menos sete por cento." (AC)
    "§ 2º Dos recursos da União apurados nos termos deste artigo, quinze por cento, no mínimo, serão aplicados nos Municípios, segundo o critério populacional, em ações e serviços básicos de saúde, na forma da lei." (AC)
    "§ 3º Os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e serviços públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo do disposto no art. 74 da Constituição Federal." (AC)
    "§ 4º Na ausência da lei complementar a que se refere o art. 198, § 3º, a partir do exercício financeiro de 2005, aplicar-se-á à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o disposto neste artigo." (AC)
    Art. 8º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
    Brasília, 13 de setembro de 2000

Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa do Senado Federal
Deputado Michel Temer
Senador Antonio Carlos Magalhães
Presidente
Presidente
Deputado Heráclito Fortes
Senador Geraldo Melo
1º Vice-Presidente
1º Vice-Presidente
Deputado Severino Cavalcanti
Senador Ademir Andrade
2º Vice-Presidente
2º Vice-Presidente
Deputado Ubiratan Aguiar
Senador Ronaldo Cunha Lima
1º Secretário
1º Secretário
Deputado Nelson Trad
Senador Carlos Patrocínio
2º Secretário
2º Secretário
Deputado Jaques Wagner
Senador Nabor Júnior
3º Secretário

domingo, 7 de novembro de 2010

Primeira-mãe: ‘A verdadeira Dilma Rousseff sou eu’

Dona Dilma Jane, mae da presidente Dilma Rousseff e sua irmã Dona Arilda. Foto: Alexandre Guzanshe. 05.11.2010 BRASÍLIA - A mãe da presidente eleita do Brasil continua sua vidinha pacata no Bairro São Luís, em Belo Horizonte. Dona Dilma Jane, miúda ao lado de Dilma Rousseff, se refere à filha como "Dilminha". Aos 86 anos, em entrevista por telefone, dona Dilma Jane contou que durante três anos, na década de 70, ela viajou todos os fins de semana para ver a filha no presídio em São Paulo. Tortura era assunto proibido nas visitas. Ao atender o telefonema e ao ser perguntada se era dona Dilma que estava falando, respondeu de pronto: "É a Dilma Rousseff. A verdadeira Dilma Rousseff sou eu, a Dilminha é Dilma Vana". (Leia também: Dilma vai contar com grande número de mulheres em ministérios e assessorias )
GLOBO - Dilma lhe deu muita preocupação?
DILMA JANE: Dilminha nunca me deu trabalho. Toda filha escuta a mãe. Só não escuta mais quando não precisa. As preocupações começaram quando ela foi defender o país contra a ditadura. Eu não sabia de nada. Só fiquei sabendo quando ela foi presa. Nunca falei nem pedi para ela deixar de fazer as coisas dela. Quando descobri, ela estava naquilo e presa.
GLOBO - Como foi conviver com a filha na prisão?
DILMA JANE: O primeiro mês, fiquei inteirinho em São Paulo. Mas tive que voltar para Belo Horizonte, porque tinha a minha outra filha, que era doente. Depois, durante três anos, eu viajava todo sábado de manhã para São Paulo e voltava no domingo. Eu levava mantimentos para que elas fizessem sua comida. Eu levava queijo, a Dilminha gostava muito. Também levava livros, só os que podia comprar, que eles autorizavam. Romances e livros técnicos.
GLOBO - Como era voltar e deixar a filha presa?
DILMA JANE: Voltava com o coração partido. Era como um calvário para as mães. Agora passou tudo, ficou pra trás, ela é a presidente do Brasil. Nunca pensei nisso!
GLOBO - Alguma vez viu o corpo da Dilma machucado pela tortura?
DILMA JANE: Nunca! Eu morreria se visse. Quando a reencontrei, a Dilminha tinha sido torturada por 21 dias. Mas não vão torturar a pessoa e mostrar as marcas para a mãe ver, né? Quando a gente se encontrava, não conversávamos sobre isso. Se ela falasse eu morria! A Dilma só falou sobre torturas depois. Eu procurava sempre fazer visitas alegres, contava causos da família, coisas que a divertissem, que dessem um toque diferente daquilo tudo.
GLOBO - Ficou magoada com a campanha?
DILMA JANE: Mágoa de jeito nenhum! Isso faz mal. Prefiro falar que acabou, passou. Agora vamos pensar só em coisas boas. Não têm o que fazer! Queriam ganhar com base na calúnia e difamação! Mentira não leva a nada, tanto que perderam. Quiseram botar até o Papa no meio. Não é brincadeira, não. Sobrou até para mim, disseram que eu não era católica. Falaram tanta besteira... Isso é tão simplório. Falar que a Dilminha matava criancinha? Que é isso? Falar uma asneira dessas... Parece que estamos na Idade Média. Amolaram bastante, mas agora estão calados. Não pegou.
Leia a entrevista completa na edição digital do GLOBO

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma se reúne com Palocci e Dutra no feriado de Finados

Publicada em 02/11/2010 às 12h02m
Isabel Braga - O Globo; Reuters
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), está reunida desde o final da manhã desta terça-feira, feriado de Finados, em sua casa em Brasília com integrantes da sua equipe de transição, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. Eles não falaram com a imprensa ao chegar ao local. ( Leia também: Jornais ingleses demonstram preocupação com governo Dilma )
Segundo assessoria de imprensa de Dilma, eles terão mais uma reunião para desenhar a agenda de transição do governo antes de a presidente eleita tirar alguns dias de folga. ( Lula não quer Palocci no Planalto e nem na equipe econômica; Mantega e Gabrielli têm nome certo no governo Dilma )
A petista viaja na quarta-feira e descansa até domingo. É possível que Dilma passe o período em Porto Alegre, ao lado da filha Paula e do neto Gabriel, mas o destino não foi confirmado pela assessoria. Ela mesma chegou a dizer na segunda-feira que seu destino é "segredo de Estado".
( Veja o especial sobre a Era Lula )
( Confira o especial sobre a trajetória de Dilma Rousseff )
( Qual deve ser a prioridade do governo Dilma? Vote )
( O que você gostaria de dizer para a próxima presidente? Mande sua mensagem )
( As promessas de Dilma )
Ainda nesta terça-feira, Dilma concede entrevistas para as emissoras Band e SBT. Na segunda, ela deu entrevistas à Record, Globo e RedeTV! . Dilma optou por essas mídias e não concedeu ainda uma entrevista coletiva a toda a imprensa.
Depois, a presidente eleita irá acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul , na Coreia do Sul, para reunião do G-20, onde ele vai apresentá-la à comunidade internacional. A reunião será entre 11 e 12 de novembro.
Leia mais:Palocci deverá ser coordenador da equipe de transição de Dilma
Equipe de transição já discute câmbio no governo Dilma
Escolha de Dilma para o BC será estratégica e sinalizará política cambial
Dilma já começa a montar sua equipe: nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks


Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dilma venceria 2º turno com 9% de vantagem, diz Vox Populi

publicado 13/10/2010 às 17:13 - Atualizado em 13/10/2010 às 20:17


Eleições 2010: Dilma venceria 2º turno com 9% de vantagem, diz Vox Populi thumbnail

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira revela que petista teria 54,5% das intenções de voto contra 45,4% de José serra (PSDB).

Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)

Faltando pouco mais de duas semanas para o segundo turno das Eleições 2010, Dilma Rousseff (PT) é favorita para ocupar a Presidência da República.

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta quarta-feira, dia 13, mostra a petista nove pontos percentuais a frente de José Serra (PSDB). O tucano tem 45,4% das intenções de voto, contra 54,5% de Dilma. Esses são índices sobre os votos válidos.

Leia Mais

Dilma teria 7% de vantagem sobre Serra no 2º turno, diz Datafolha

Quando se considera o universo total, a candidata do PT tem 48% e o tucano 40%. Os votos válidos excluem brancos, nulos (6%, somados) e indecisos (6%). Foram entrevistados três mil eleitores, entre os dias 10 e 11, em 214 municípios de todo o país. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos. A pesquisa está registrada sob o número 35648/2010.

DEBATE – O Instituto Vox Populi aferiu também o impacto do debate realizado pela TV Bandeirantes no último domingo, dia 10. Entre os entrevistados, 22% disse ter assistido, enquanto 77% disseram que não.

Entre os que não assistiram, 39% disse ter ouvido falar do debate e 60%, não. Entre os que assistiram ou tomaram conhecimento do debate, 37% disseram acreditar que Dilma saiu vitoriosa do confronto, 32% deram a vitória a Serra e 31% não souberam ou não responderam.

Informações de Estadão.com

FOTO: reprodução / Jornal Luzilândia

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Você pode ler as ultimas noticias do dia e da hora, clicando em um dos 600 Links do Google News no Painel do Paim

O leitor encontrará um LINK do GOOGLE NEWS em cada um dos 600 Blogs que integram o Painel do Corenel Paim, o maior aglomerado de Blogs do Planeta.

Ao acessar um dos Blogs do Painel do Paim, dirija-se ao lado direito da página e clique no primeiro LINK.

Assim, poderá ler, diariamente e, em primeira mão, as Notícias do Brasil e do Mundo, em tempo real, publicadas por esta agência noticiosa.

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Em Dourados, Zeca e Tatiana reúnem-se com religiosos e iniciam agenda de campanha

Jacqueline Lopes e Nicanor Coelho, de Dourados


'Os ditadores não passarão impunes', diz Zeca ao lado da vice de Dourados, Tatiana

A agenda dos candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul Zeca do PT e Tatiana Azambuja Ujacow (PV) nesta quinta-feira (1º de julho) em Dourados, movimentou o cenário político da região.

Reunião com pastores da Sara Nossa Terra, no Hotel Bahamas foi o momento da apresentação do eixo dos cinco pontos do programa de governo: Infraestrutura e não sucateamento da Agesul; desenvolvimento com respeito ao meio ambiente; menos impostos; modernização do serviço público; inclusão e cidadania.

'Os ditadores não passarão impunes', disse Zeca do PT, durante discurso o qual mostrou a palma da mão, sinal de basta na campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores.

A candidata à vice-governadora dá o peso da Grande Dourados ao candidato petista. Já do lado adversário, o grupo de André Puccinelli tem o candidato ao Senado, também de Dourados, o vice-governador Murilo Zauith (DEM), o qual teve que ameaçar ruptura política para conseguir algum respaldo e se lançar a senador.

Zeca do PT lembrou que em seu Governo foram cinco secretários de Dourados e enfatizou a competência de Tatiana Ujacow para que os projetos sejam alavancados. Já a candidata frisou que é possível fazer uma política diferente e a importância da região da Grande Dourados ser valorizada na administração estadual.

Os membros religiosos deram apoio aos candidatos que continuam a agenda política em Dourados.

A coligação ‘A Força do Povo’ agrega nove siglas em torno do projeto de eleição de Zeca do PT ao Governo do Estado.

Em Dourados, Tatiana, que é evangélica, se reuniu com o Conselho de Pastores e lideranças evangélicas da região da Grande Dourados na sede da Igreja Sara Nossa. Mas, o ato que encerra a primeira agenda conjunta de Zeca e Tatiana a Dourados será às 19 horas, na sede do Clube Nipônico, na rua Weimar Torres, esquina com Toshinoko Katayama. Lideranças dos partidos coligados (PT, PV, PDT, PC, PP, PCdoB, PSL, PSDC e PRP) e também dissidentes de partidos alinhados com a candidatura de André Puccinelli, estarão presentes manifestando apoio à chapa Zeca e Tatiana.

Nesta quinta-feira (1º) o governador André Puccinelli participou de inauguração de obras em Rio verde e Coxim.